quinta-feira, 28 de março de 2013

CRÍTICA - G.I. JOE: RETALIAÇÃO


Depois de ser adiado por quase um ano, que segundo a Paramount foi devido à conversão do filme para o 3D, assim como o acréscimo de novas cenas com o ator Channing Tatum (devido ao seu personagem morrer logo no começo do filme), pois no ano passado foi um dos atores mais rentáveis, nas produções “Anjos da Lei”, “Para Sempre” e principalmente “Magic Mike”, merecendo assim, um destaque maior no filme. Do elenco do primeiro filme, estão de volta além de Tatum, somente Byung-Hun (Storm Shadow), Ray Park (Snake Eyes), Arnold Vosloo (Zartan) e Jonathan Prince (Presidente dos Eua). Os personagens são baseados nos brinquedos da companhia Hasbro, a mesma de Transformers, no qual fizeram muito sucesso na década de 80, 90.

O filme começa do ponto de onde o primeiro terminou só que não vemos os outros membros da equipe G.I. Joe do antecessor, somente Duke (Tatum), e seu novo parceiro e melhor amigo Roadblock (Dwayne Johnson, de “a montanha enfeitiçada”), em ação com o novo grupo dos Joes, enquanto Zartan (Arnold Vooslo, de “Agente Teen”) assume a identidade do presidente dos Eua, causando assim um enorme caos mundial. Primeiramente, ele ordena que exterminem todos os Joes, mas acabam sobrando somente Roadblock, Jaye (Adrianne Palicki, de “amanhecer violento”) e Flint (D.J. Cotrona, de “querido John”). Mas para combater Zartan, eles precisam da ajuda do chefão dos G.I. Joe, o próprio General Joe (Bruce Willis).

Bruce Willis foi o grande chamariz da produção, e apesar de aparecer pouco consegue roubar a cena, e se mostra muito a vontade no papel (para compensar do fiasco do ultimo “duro de matar”), sendo um dos pontos fortes da produção. Já sua química com Dwayne Johnson não chega a ser tão boa, mas nas primeiras cenas, este possui uma ótima química com Tatum. Os efeitos visuais são ótimos, onde o 3D ajudou e muito no visual do filme, destaque para a ótima profundidade, assim como a ótima sequência da batalha no Monte Fuji, sendo um dos principais motivos para o filme ser visto em terceira dimensão. O diretor deste é Jon M. Chu, que dirigiu alguns filmes da série “ela dança, eu danço”, onde consegue um trabalho no mesmo nível do antecessor Stephen Sommers (de “a múmia”), ou seja, mediano.

O filme se demonstra muito mais sério e com mais ação do que o primeiro, sendo que um dos poucos alívios cômicos é o conhecido sarcasmo de Willis. As cenas de ação são muito bem filmadas e feitas, assim como o trabalho da edição de som. Mas um grande ponto fraco da produção é o excesso de patriotismo embutido nela, onde mais uma vez os Eua demonstram-se os heróis do mundo, onde  mesmo com poucos soldados, conseguem vencer um batalhão. Recomendo, mas fica a dica: deixe o seu celebro em casa e divirta-se.

CRÍTICA - OS CROODS

Dos diretores e roteiristas Chris Sanders (de "Lilo e Stitch")e Kirk DeMicco (de Space Chimps – Micos do Espaço) “Os Croods” é uma animação que estreou no dia 22 de março de 2013. O filme tem 1h38min de duração, onde comédia, ação e drama são os principais ingredientes de sua composição.
A película é uma verdadeira aula sobre a vida do homem na pré-história. Todas as dificuldades e todos os medos, como ter que caçar a própria comida e mudar de residência quase todo dia. Essas passagens do filme nos levam a conclusão de que temos nos tempos atuais uma vida de luxo, até mesmo pra quem não é rico.

Eep é a personagem central, rebelde, ela contraria quase sempre o que o pai diz. O pai de Eepse chama Grug, é um verdadeiro homem das cavernas, tanto que no filme, sua solução para não correr perigo é esconder a família numa caverna segura. O processo de se esconder numa caverna, é quebrado quando Eep conhece Guy. Guy é um rapaz destemido e inventor de coisas úteis, praticamente o herói da vida de Eep. Com suas ideias criativas, ele acaba resolvendo os problemasda família, levando-os assim a uma espécie de evolução. A história em sua maior parte se passa na migração dos Croods com Guy, para um local seguro, já que a caverna onde os Croods estavam desmoronou e o planeta terra está passando por transformações geológicas. Com muito humor, o filme mostra conflitos dentro da família, que podem ser vistos nos dias de hoje, o que gerauma aproximação e uma identificação do público com a história.

A parte de migração da família acaba nos remetendo aos filmes da série “A Era do Gelo”, o que nos revela uma certa falta de criatividade nesse ponto, mas que pode ser perdoada por outros bons elementos que o filme possui. A construção da personagem Eep, por exemplo, impressiona, pois é totalmente fiel à realidade e quebra o protocolo de mocinhas bem vestidas e arrumadas em situações extravagantes, como estamos acostumados a ver.
O longa deixa de ser fiel à realidade e entra no campo da magia, quando criaturas estranhas (como um gato gigante, ou piranhas voadoras) entram na história. O que em minha opinião, é bom para atrair o público infantil e não deixa o longa se transformar num documentário em forma de animação. A película é extremamente colorida, tem um colorido digamos “organizado”, isto é, um colorido onde as cores combinam (cores frias com cores frias, e cores quentes com cores quentes).

Os gráficos usados para as cenas de explosões são exageradamente perfeitos, percebe-se aí que não houve preguiça dos produtores e diretores. Aliás, em comparação com Lilo e Stitch e Micos do Espaço, dirigido por Chris Sanders e KirkDeMicco respectivamente, “Os Croods”, foi uma produção de muito mais qualidade. Por todos esses motivos é um filme que eu recomendo para toda a família.
Crítica escrita pelo contribuinte: Lucas Martins Santos 

quarta-feira, 27 de março de 2013

CRÍTICA - ESPELHO, ESPELHO MEU


Como sempre mencionei em outras criticas, Hollywood esta ficando cada vez mais sem criatividade, o que os fazem realizar uma releitura dos famosos contos de fadas. A vitima da vez é a “Branca de Neve”, que no ano de 2012 obteve dois filmes, pelo qual abrangiam a sua história em diferentes pontos de vista (seja pela comédia como neste, ou pelo clima dark em “Branca de Neve e o Caçador”). Nós vemos aqui uma versão contada desde o inicio, com o Pai de Branca de Neve (Sean Bean, de “a lenda do tesouro perdido”) se casando com a futura Rainha (Julia Roberts), e mais tarde o transforma em pedra, se apodera do reino, e deseja ter o coração de Branca de Neve (Lily Collins de “sem saída”), para assim conseguir se a mais bela... Enfim, todo mundo já conhece essa história, principalmente a frase clássica “espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?” 

O filme aqui tenta abranger a história em um tom completamente satírico, em que funciona no começo, mas vai se perdendo ao desenrolar do filme.  Nós temos aqui um Príncipe bobão, chamado Alcott (Armie Hammer, de “a rede social”), onde é assaltado pelos sete anões em vários momentos do filme, em que o deixam voltar para o castelo de cuecas, apenas.  Julia Roberts interpreta neste a primeira vilã em sua carreira, e se sai muito bem, e acaba roubando praticamente todas as cenas onde aparece, e demonstra certo sarcasmo em sua interpretação, o que ajuda na reprodução da personagem, fazendo a mediana Lily Collins ficar no chinelo, pois sua Branca de Neve não chega a convencer o suficiente, mesmo tendo muito mais atitudes do que o Principe (outro dos fatores satíricos e críticos da sociedade atual, onde atualmente, as mulheres mandam nos homens). Já Armie consegue ter uma química melhor com Julia, do que com Lily, mas seu príncipe não convence também. Já os sete anões demonstram um entrosamento válido, onde muitas de suas cenas são hilárias (principalmente quando estão com Hammer).


Um fator que me incomodou muito durante o filme, é o fato de ele utilizar muitos vestidos variados, resultando em um enorme excesso de cores, onde em certos momentos acabávamos reparando mais nos figurinos, do que no próprio filme em si (não é atoa que foi indicado ao Oscar de melhor figurino deste ano). Já os efeitos especiais conseguiram ser piores do que os utilizados em “Crepúsculo”, onde fica claro que foi praticamente filmado apenas no fundo verde. Nada convence nesta produção, nem a presença do comediante Nathan Lane (de “Os Produtores”) como o servo da Rainha funciona. O diretor Tarsem Singhé (o mesmo de Imortais), é de origem Indiana, e utiliza um recurso muito comum em Bollywood, em que no final dos filmes ocorrerem uma apresentação musical, sendo que neste ela é interpretada por Lilly Colliins (fazendo jus ao Pai, o músico Phill Collins), onde o refrão da música “I Belive, I Belive, I Belive”, fica mais na nossa cabeça do que o próprio filme em si. Um filme feito mais para o público infantil, do que para os adolescentes e adultos, já para os fãs de Julia Roberts, um prato cheio, caso o contrário evite.
Veja abaixo o clipe da música "I Belive, I Belive", que encerra o filme e tire suas conclusões:

domingo, 24 de março de 2013

CRÍTICA - A SAGA CREPÚSCULO AMANHECER: PARTE 2


Finalmente chegando ao seu fim, "A Saga Crepúsculo" nos resulta em vários projetos, sendo eles o de filme e de saga. A começar pela protagonista Kristen Stewart, que vive Bella, nos apresenta sempre a mesma feição em todos os filmes, independente do motivo que está em cena (seja quando conhece Edward, se casando com o mesmo, traindo-o com Jacob, tendo a sua filha, enfim, "n motivos"), nos demonstra logo de cara uma péssima atriz. Já Robert Pattinson se demonstra um ator versátil em alguns pontos, mas praticamente não sai do automático, pois Edward não dispõe de grandes momentos durante todos os filmes, a não ser na cena onde "tenta" se suicidar no meio dos Volturis, na segunda parte, "Lua Nova". Já Taylor Lautner nos demonstra uma atuação ja satisfatória, como Jacob, ele demonstra claros sentimentos por Bella e uma raiva assumida por Edward, em que não aceita o relacionamento dos dois. Sua atuação na saga se resume apenas em algumas cenas de discussões com Edward e Bella, e ficar sem camisa grande parte dos filmes, sem necessidade alguma.


OS DOIS PRÓXIMOS PARAGRÁFOS ABAIXO POSSUEM SPOILERS SOBRE O FILME, LEIA POR SUA CONTA E RISCO:
Sobre o último filme da saga, devo dizer que só ficou na promessa, pois nem original o mesmo consegue ser. Já na primeira cena, após Bella se tornar uma vampira, a sequência é idêntica a do filme "Avatar". Ao acordar vê que sua filha Renesmee nasceu (evidentemente que é um bebe feito por computação gráfica, completamente sem necessidade), e devido a sua mescla de humana com vampira, a mesma cresce muito mais rápido do que o normal, (a estreante Elizabeth Rease, que não faz jus ao papel) pelo qual Jacob acaba tendo um "Imprint" (gíria utilizada por Stephenie Meyer, para indicar que aconteceu um amor a primeira vista) em Renesmee. Depois que Bella se tornou vampira, ela se demonstra a mais forte de todos os Cullens, através de uma “queda de braço”. Com o nascimento dela, os Voltouris ficam revoltados, e avisam os Cullens que haverá uma batalha que no caso, provavelmente irá exterminar todos eles. É então que eles decidem se preparar para a batalha final. Nesse meio tempo, surge o Pai da Bella, sem nada saber, reage ao conhecer a neta, e a filha estar diferente, na maior tranquilidade, é então que é dita a nova frase marcante do cinema: "Estou forte como um cavalo!".
Enfim, ao se prepararem para a batalha, confesso que o filme ganha até um animo, pois tecnicamente vira  "X-Men", onde cada Cullen demonstra que além de serem vampiros, possuem vários poderes, pois um solta fogo, o outro atira água, dentre outro. Chega então a esperada batalha, e devo admitir, foi uma das maiores ilusões da história do cinema. Um detalhe importante também, é que mais uma vez o Brasil é mostrado em cena, só que aqui, é através de Indios, pelo qual não tinham nada de brasileiros! Nem na última cena, onde os produtores tentam homenagear a saga, demonstrando todos os momentos marcantes na vida de Edward e Bella, convence o telespectador de que ela estava realmente feliz com ele.
O diretor do filme, em ambas as partes é Bill Condon de "Kinsey - vamos falar sobre sexo", nos demonstra aqui uma das cenas de sexo mais toscas do cinema, onde se veem estrelas explodindo, varias faixas de luzes em ouro, uma trilha sonora nada sensual, mas essa parece ser a única cena em que Kristen se sente a vontade.

A saga simplesmente se tornou um sucesso devido ao grande número de vendas dos livros, e da enorme divulgação em cima de Pattinson e Lautner, mostrando a imagem do "homem perfeito", o que leva milhares de adolescentes desiludas aos cinemas, colecionarem pôsteres, e sonharem que um dia conquistarão homens, como os mesmos. Stephenie foi inteligente em demonstrar na Bella todos os defeitos e problemas das adolescentes atuais, como por exemplo, o difícil fato dela ser aceita em uma nova escola, a timidez, não ser bonita, popular, ou seja, ela vive a vida de grande parte das adolescentes atuais. E Edward e Jacob, são tecnicamente a salvação que ela tem, pois transforma-se em uma mulher desejada.


Confesso que é uma idéia que inicialmente daria certo, mas devido ao pensamento capitalista da Summit, pelo qual foca mais nos lucros e não desenvolve o desenrolar da história no cinema, acabou prejudicando e muito a idéia do mesmo. Um mero exemplo é de o filme obter uma das maiores em pré-estréias, estréias e finais de semana, e o estúdio ainda fazer o mesmo com efeitos de segunda, utilizando apenas o conhecido "fundo verde", em quase 70% deste, fazendo a magia se tornar extinta. Já na fotografia da produção, ela se demonstra pálida, assim como os personagens. E pior ainda, foi o pôster mal feito que utilizaram como o oficial (visto no inicio da crítica), pois parece que foi feito por um fã, que começou a mexer no Photoshop, de tão mal feito. Depois de "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" terem chegado ao final, "Crepúsculo" também chegou, mas não obteve a mesma moral, assim como o gosto de quero mais.

quinta-feira, 21 de março de 2013

CRÍTICA - MEIA-NOITE EM PARIS


Não é segredo que Woody Allen é um dos meus diretores favoritos, assim como seu penúltimo trabalho como diretor "Meia-Noite em Paris". Explorando os pontos turísticos de Paris em suas primeiras cenas, somos apresentados ao casal que está de férias o escritor Gil (Owen Wilson de "Marley e Eu") e Inez (Ranchel McAdams de "Sherlock Holmes"), junto com os pais dela John e Helen (Kurt Fuller e Mimi Kennedy). Apesar de Gil não esconder sua admiração por Paris, no qual sua esposa não da à mínima para ele e seus pensamentos filosóficos, e só se importa somente com os comentários do seu amigo de longa data (que acabam se encontrando por lá ao acaso), Paul (Michael Sheen da série "Crepúsculo"). Durante uma caminhada na noite da cidade da luz, Gil se depara com uma carruagem que o transporta a Paris do tempo de 1920, conhecida como "a época de ouro", onde conhece várias personalidades do renascimento (pelos quais tem enorme admiração). Além claro, de buscar inspirações para o seu novo roteiro, pelo qual não quer apresentar para ninguém antes de ser lançado.


Somos deparados com vários escritores, pintores e músicos marcantes como Pablo Picasso, Salvador Dali (Adrien Brody, de "O Pianista"), F. Scott Fitzgerald (Tom Hiddleston, de "Os Vingadores") e sua esposa Zelda Hiddleston (Alison Pill), Enerst Hemingway (Corey Stoll), Gertudre Stein (Kathy Bates, de "Um estranho no ninho"), e um dos amores de Picasso Adriana (Marion Cotillard de "Contágio") Woody demonstra nesta produção o personagem de Owen Wilson como seu alter-ego da vez, onde Gil demonstra as mesmas manias e gostos do diretor (marca registrada de seus filmes), resultando na melhor atuação de toda a sua carreira, pois se demonstra um tipo estereótipo, engraçado e neurótico, além claro, de este ser também um roteirista e escritor de cinema, onde durante a viagem escreve mais um de seus famosos roteiros. Ótima a química entre Owen e Marion Cotillard, onde ambos demonstram uma enorme paixão inesperada e digamos que impossível, assim como também com McAdams, que repetem a parceria da comédia "Penetras bons de bico", pelo qual demonstra um certo desprezo pelo marido intelectual.

Com uma fotografia impecável, na qual transparece um tom bronzeado, destacando assim, os pontos turísticos de Paris, e nós acabamos aprendendo também um pouco de história da arte com a personagem da Primeira-Dama da França, Carla Bruni, onde faz o papel de uma guia turística. O roteiro da produção demonstra completamente original, mas Allen transparece algumas referencias claras a seu outro longa de sucesso, "a rosa púrpura do Cairo", lhe custou o Oscar nesta categoria.


Um dos pontos fortes de seus filmes, além de tudo, é que ele demonstra os problemas e manias do ser humano na sociedade contemporânea, e neste não poderia deixar passar claro. Uma pena que o cartaz da produção demonstra-se um típico filme de romance, quando na verdade trata-se de uma das mais divertidas fantasias da atualidade. Recomendo, principalmente para os fãs de literatura e Woody Allen.

domingo, 17 de março de 2013

CRÍTICA - DURO DE MATAR: UM BOM DIA PARA MORRER

"John McClane está de volta, só que desta vez não está sozinho". Enfim com esse slogan clichê, já da para ter uma noção do que esperar desta nova produção da cine-série "Duro de matar". Cenas de ação marcantes, cujo se mesclam com problemas do dia a dia, como por exemplo, a clássica cena de McClane preso no trânsito (foto abaixo), ou conversando no celular em plena perseguição automotiva. Enfim, esta produção cujo marca os 25 anos da série deveria ser mais marcante. A começar pela duração da produção que é de apenas 97 minutos (sendo que o primeiro tinha 127 minutos, o segundo 124 minutos o terceiro 131 minutos e o quarto128 minutos) muito curta também como para filmes do gênero de ação. O roteiro com uma proposta fraca e clássica de filmes de ação, onde algum "terrorista russo" planeja utilizar armas nucleares de destruição em massa e cabe para John e seu filho Jack (que não o considera como Pai) detê-lo.
O filme começa com John (Bruce Willis, se demonstrando cada vez mais velho a cada produção que passa) sendo informado que seu filho "se meteu em encrencas" em Moscou e mesmo "viajando de férias" pretende ir para lá para se encontrar com o mesmo. A química entre os dois atores é excelente e chega até em certos pontos a ser hilária, pois Jack (Jay Courtney da série de televisão "Spartacus") se demonstra muito mais frio e durão que seu Pai. Quem também tem uma pequena participação no filme é a filha de John, que participou do quarto filme, Lucy (Mary Elizabeth Winstead), digamos que foi uma participação com propósito de que tem de haver uma mulher como coadjuvante no lado de McClane. Sua participação por mais que seja filha do protagonista, não fez diferença na produção, pois a mesma sequer vai a Moscou com o Pai (o que deveria, pois acabaria trazendo mais ação a meu ver, pois a mesma ia acabar se envolvendo na ação, assim como Maggie Grace no recente "Busca Implacável 2"). Já o papel do terrorista russo fica a cargo do ator Sebastian Koch ("a vida dos outros"), na qual interpreta muito bem o papel. Agora quem rouba a cena em determinadas partes é a modelo russa Yuliya Snigir (foto abaixo), novata no cinema, mas que demonstra uma beleza radiante nas cenas às quais aparece.
A produção também abrange diversas referências a outros do gênero lançados recentemente como "Missão Impossível: Protocolo Fantasma" e "007-Operação Skyfall", mas diferentes destes, "Duro de Matar 5" foca somente na ação, deixando o roteiro em segundo plano, pois se analisar, o roteiro é um pouco semelhante com o de "Os Mercenários 2" (também estrelado por Willis), onde tem um vilão que esconde armas de destruição em massa para poder "dominar o mundo".
O diretor do filme é John Moore, no qual dirigiu Mark Walhberg em "Max Payne", aqui traz algumas técnicas utilizadas nos mesmo como as cenas de ação em slow motion em diversas vezes no filme, o que é um ponto positivo, pois em minha opinião as tornam mais divertidas. Mas um fator prejudicial a produção foi em certos pontos a câmera na mão, pois em certos momentos da produção cansa e prejudica na visualização da cena em si.
Um fator no qual não posso deixar de escapar é de que o Brasil novamente foi homenageado em uma produção estadunidense, pois na cena do elevador (foto abaixo) está tocando a música clássica de MPB "Garota de Ipanema". Já é a terceira produção que vejo esse ano na qual homenageia nossa pátria (as outras foram "caça aos gangsteres" e “o lado bom da vida").
A premissa na qual McClane será substituído depois de 25 anos por seu filho (assim como ocorreu com Indiana Jones em seu último filme), demonstra-se clichê e nós sabemos que não cola, pois depois de sobreviver nesses 25 anos as mais loucas cenas de ação, garanto que McClane não será derrotado ou aposentado tão cedo. Um filme no qual uma série como essa não merecia, em comemoração a suas bodas de prata. diferente do recente "007 Operação Skyfall", na qual foi uma grandiosa produção homenageando as bodas de ouro de James Bound. Que venha "Duro de Matar 6".

quinta-feira, 14 de março de 2013

CRÍTICA - JERRY MAGUIRE A GRANDE VIRADA

Há mais de duas décadas foi lançado esse filme, mas vi somente a pouco tempo na televisão e me chamou a atenção pelo diferencial da atuação do astro de filmes de ação Tom Cruise. Dirigido e escrito por Cameron Crowe (o mesmo de "Compramos um Zoológico" e "Quase famosos"), esta produção recebeu cinco indicações ao Oscar (Melhor filme, roteiro original, ator para Tom Cruise e edição), mas conquistou a de ator coadjuvante para Cuba Gooding Jr. (que mesmo depois deste, não saiu do automático). Além disso, foi o filme de estréia de Renée Zellweger, pelo qual ganhou reconhecimento neste e alguns anos mais depois participou do seu grande papel, da solteirona problemática Bridget Jones.
Bom sobre o filme, ele aborda a história de Jerry Maguire (Cruise), um agente esportivo que possui muita fama, dinheiro, uma linda noiva e administra os principais jogadores de futebol americano, sendo que em nenhum momento removia seu sorriso sarcástico do rosto. Mas sua vida vira de cabeça para baixo no dia em que decide abordar um comportamento mais "humano" para seus clientes, ou seja, fazer os seus colegas de trabalho terem poucos clientes, o que faz com que todos os abandonem de imediato, incluindo sua noiva. Decidido a mudar e tocar um novo rumo em sua vida, ele decide seguir carreira solo, junto com a sua ex-funcionária Doroty (Zellweger) e administrar a carreira do problemático jogador negro Rod Tidwell (Gooding Jr.).
O filme começa com um grande ponto de partida, onde vemos Cruise em um dos melhores papéis de sua carreira, onde nesta produção ocorrem momentos marcantes, como os gritos dele com Cuba no telefone, quando tenta lhe convencer a ser seu empresário, o surto de Cruise ao sair de seu emprego, e do marcante comprimento com os talheres entre Cruise e Jonathan. Claro, não posso deixar passar os fortes e marcantes diálogos entre Cruise e Cuba "cadê meu dinheiro? Eu te dou meu dinheiro!", entre outros cujo foram referenciados em diversas produções. Grandes momentos, cuja atuação de Cruise é posta em prática e se sai muito bem (é uma pena que nos últimos anos ele não se aventurou em filmes do gênero, mas claro tirando "trovão tropical" e o recente "Rock of Ages", ele não realizou outros filmes se não de ação). Também vemos também as participações de Beau Bridges ("os descendentes" e irmão de Jeff Bridges), Jerry O'Connel ("canguru Jack"), Bonnie Hunt ("doze é demais") e Jonathan Lipinicki o garotinho de "o pequeno Stuart Little".
O filme demonstra uma ótima química entre os atores Tom Cruise e Cuba Gooding Jr., onde ocorrem vários alívios cômicos durante o filme. Já com Renée Zellweger, Cruise possui uma ótima química também, sendo que ela se sai bem no papel da Mãe solteira, desiludida amorosamente, que desde a sua primeira aparição em cena demonstra uma paixão por Maguire, e sente inveja de sua noiva (Kelly Preston, onde demonstra uma atuação válida no papel de uma mulher exigente, foto abaixo).
 Um dos grandes problemas da produção é que tinha tudo para ser um grande filme de drama de superação, mas claro, com alguns toques de comédia, mas chega a certo ponto no qual a produção cai no previsível e demonstra-se uma comédia romântica de futebol americano, o que prejudicou um pouco no resultado final, pois realmente em um momento cansa e já sabemos o final da produção. Cameron demonstra neste sua marca registrada através da trilha sonora com músicas de The Who, Elvis Presley, AC/DC, The Roling Stones (devido a sua paixão por música, cujo o levou a ser repórter da revista Rolling Stone, cujo sua experiência é contada no filme "quase famosos").
Independente do resultado final, o filme aborda uma grande mensagem, na qual quanto mais somos falsos com as pessoas a nossa volta, um dia será retribuído de volta e quem menos falamos e ligamos estará ali conosco para nos apoiar, enquanto o resto nos observa cair na sarjeta. Essa foi mesmo uma grande virada na vida de Jerry, como mencionado no titulo da produção. Além claro, somando também com a enorme critica abordando o conflito de interesses capitalistas no esporte, problema no qual sempre ocorrerá em qualquer esporte em questão. Recomendado para quem ainda não viu na televisão!

domingo, 10 de março de 2013

CRÍTICA - OZ MÁGICO E PODEROSO


Em 1939 foi lançando nos cinemas a primeira adaptação do clássico livro de L. Frank Baum, na qual abordava a história sobre "O Mágico de Oz". O filme foi um sucesso na época, sendo um marco na história do cinema, pois foi a primeira produção a ser exibida em cores (na verdade o filme começa em preto e branco e passa a ser colorido com Dorothy chega a terra de Oz). O resultado foi cinco indicações ao Oscar (melhor filme, canção original, fotografia, direção de arte e efeitos especiais) e um grande público na qual recebem o filme com muito carinho até hoje. Desde então foram várias adaptações para o teatro, seriados, desenhos... Enfim a história sobre a terra de Oz não morreu.

Depois do sucesso estrondoso que foi o filme de Tim Burton "Alice no país das maravilhas" fez em 2010, a Disney decidiu adaptar outra produção de sucesso nos mesmos moldes, e esta seria "Oz - Mágico e Poderoso". Contratou o diretor da primeira trilogia de "Homem-Aranha", cujo também convocou o ator da série James Franco para ser o mágico do titulo, além do produtor Joe Roth, responsável por "Alice" e o recente "Branca de Neve e o caçador". Depois de quase três anos de produção o filme chega agora ao público e devo admitir que a espera valeu a pena.


O filme começa em preto e branco com a tela em FullScreen, abordando o mágico Oz (James Franco) fazendo suas habituais farsantes apresentações em um circo do Kansas, junto como o seu parceiro Frank (Zach Braff do seriado "Scrubs"). Logo após uma confusão com um de seus colegas de circo, Oz foge em um balão e logo é atingido por um tornado que o leva a terra mágica de Oz (a partir daí o filme começa a ficar colorido e a tela passa a ser em Widescreen), e logo se depara com a bruxa boa Theodora (Mila Kunis de "Ted"), pelo qual se apaixonam logo em seguida. Mais tarde conhecem um macaquinho que voa e logo vira assistente de Oz. Em seguida Oz conhece a irmã de Theodora a bruxa Evanora (Rachel Weisz de "um olhar do paraíso"), que lhe propõe em caçar a Bruxa má, no qual aterroriza o povo de Oz, em troca de imensas riquezas e ouro. Mesmo não sendo um mágico de verdade ele topa, e no caminho ele conhece uma bonequinha de porcelana (onde se depara com uma situação semelhante ao que passou no Kansas), no qual seu vilarejo foi destruido pela bruxa má. Então eles seguem uma jornada rumo ao encontro da mesma, e no caminho se deparam com Glinda (Michelle Williams de "Sete dias com Merlyn"), outra bruxa, na qual é idolatrada no vilarejo onde vivem, que pelo qual busca também destruir a bruxa má, mas sem matá-la, pois é contra os princípios deles.

James Franco brilha no papel de Oz e demonstra seu carisma muito bem em cena, fazendo esquecer suas horríveis atuações há alguns anos (isso inclui a cerimônia do Oscar com Anne Hathaway em 2010), já em sua segunda parceria com Mila Kunis (a primeira foi em "uma noite fora de série") demonstram química em cena. Rachel Weisz brilha como Evanora e rouba a cana em certos pontos e demonstra ser de fato um dos grandes nomes atuais em Hollywood. Michelle Williams no papel de Glinda demonstra uma atuação no automático, cujo está mais para uma princesa da Disney do que para uma bruxa.
Os efeitos especiais são ótimos, nos quais lembram muito os de "Alice no país das maravilhas", o visual, as cores, que são ajudados com o excelente 3D, que nos trás bastantes coisas sendo atiradas em nossa direção, além de um pouco de profundidade em certas cenas, mas não nos trás nada de novo, mas recomendo ver em 3D, devido a sua excelente direção de arte e fotografia, que são dignos de atenção. Recomendo

quinta-feira, 7 de março de 2013

CRÍTICA - JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS


 "Criatividade", uma palavra que está em falta em Hollywood. Depois de adaptações bem sucedidas de "Alice no país das maravilhas", as duas de Branca de Neve ("Espelho, espelho meu" e "Branca de Neve e o Caçador"), o fiasco de "a garota da capa vermelha" (versão gótica, feita pela diretora de "Crepúsculo") chega agora aos cinemas a nova roupagem de João e Maria, batizada aqui como "João e Maria: Caçadores de Bruxas".


A história começa mostrando o conhecido conto de fadas, com os irmãos abandonados em uma floresta por seu pai, e vão parar em uma casa de doces, trazidos por uma bruxa, que ela os empanturra do mesmo para poder cozinhá-los. Só que os irmãos que a acabam cozinhando e fogem. A partir dai ambos decidem se tornarem caçadores de bruxas, e nos créditos iniciais do filme, ambos vão mostrando seus serviços sendo executados através de uma animação, no qual utilizam um divertido efeito 3D. Originalmente eles são chamados de Hansel e Gretel mundo a fora (o que em certos momentos podemos sentir uma estranheza, com os nomes em brasileiro, no meu caso que assisti a versão legendada).

Jeremy Renner, o astro revelado em "Guerra ao terror" e do recente "os vingadores" vive aqui um papel semelhante ao seu "Gavião Arqueiro", onde João utiliza as mais loucas armas para combater as bruxas (armas de fogo, arco e fechas!), mas um fato que chama a atenção é que João se tornou diabético devido ao excesso de doces que comeu no seu incidente na casa dos mesmos. Há momentos em que vemos que Renner se sente desconfortável no papel. Já a bela Gemma Arterton ("007 Quantum of Solace", "Príncipe da Pércia e as areias do tempo"), nos demonstra beleza e uma atuação considerável no papel de Maria, onde em certos momentos recorda um pouco o jeito de Milla Jovovich em "Resident Evil", na qual possui uma extrema beleza que consegue roubar a cena em certos momentos do filme, mas que possui um jeito carrasco para lidar com os problemas.


A vilã do filme é uma bruxa, na qual deseja sequestrar 20 crianças e sacrificá-las para assim ela e suas outras duas parceiras ("Zoe Bell" e "Monique Ganderton") possuam a imortalidade. Esta bruxa é vivida pela bela Framke Janssen (das séries "Busca implacável" e "X-Men", foto abaixo), na qual consegue uma atuação convincente como vilã. Um grande fator prejudicial a produção é a sua curta duração de 88 minutos, pois nos últimos tempos um filme deste porte possui entre 100 a 150 minutos, mas tudo é pensando em decorrência das bilheterias, pois um filme com menos tempo, possui mais horários, que trás mais sessões e mais renda. Consequentemente nos Eua, o filme não conseguiu o sucesso almejado, diferente daqui, pois no Brasil o filme permaneceu quase um mês em primeiro lugar entre os filmes mais vistos. Os efeitos 3D do filme são realmente muito divertidos, pois há momentos em que vários objetos são ameaçados ou jogados em cima do expectador, além da profundidade em algumas cenas (confesso que me diverti muito com esses efeitos). Há também certa referência satírica e hilária a certo filme de vampiros que se apaixonam... Mas aqui é entre a Maria e um Ogro batizado com o nome de Edward! Cujo primeiro encontro é justamente em uma floresta! O diretor estreante Tommy Wirkola mostra-se competente em sua função como diretor.

Já fotografia do filme se mostra a mesma comparada com os filmes do gênero. Nas questões de figurinos de época o filme acerta em cheio, relembrando muito o visual do cine-série "Sherlock Holmes". Uma curiosidade é que a produção é assinada por Will Farrel e Adam McKay, cujo realizaram muitas comédias de sucesso nos Eua como "Os outros caras" e "O âncora - a lenda de Ron Burganty", mostram que tem talento na hora de aplicar o seu humor negro no filme. Extremamente divertido, o filme que mostra o que aconteceu com João e Maria depois de fugirem da casa de doces, vale a pena ser assistido. Que venha "Oz - Mágico e Poderoso".

terça-feira, 5 de março de 2013

CRÍTICA - 500 DIAS COM ELA

Vi esse filme há alguns dias atrás e merece ser comentado. Um rapaz chamado Tom (Joseph Gordon-Levitt) que trabalha em uma firma de cartões para namorados, conhece a nova secretária do local Summer (Zooey Deschanel)e se apaixonam e vivem um romance, enfim mais um história cliche que termina com os felizes para sempre... Negativo! Pois o filme já começa abordando a depressão pós fim de namoro que Tom havia passado, e estava sendo amparado ali por seus amigos, então o mesmo começa a contar toda a história que ele viveu com Summer, desde quando se conheceram até o momento do fora, onde ambos estão sentados em uma lanchonete e ela pergunta o porque do namoro e ela decide terminar com o mesmo e ela lhe propõe continuarem a serem amigos (foto abaixo). Desde a mesma cena o personagem nos apresenta uma cara de depressão com a situação, como se estivesse se reação do que estava acontecendo ali.
Durante o namoro dos dois, são mostrados clichês do gênero, como ida a video-locadora, cinema, brincadeiras no shopping, em bares, caminhadas, conversas sobre as suas experiências... Enfim, o destaque da trama acontece a partir do momento em que ambos os personagens terminam o relacionamento (mesmo Summer dizendo que são amigos e Tom não sabendo afinal o que eles eram), Tom entra em profunda depressão, não consegue realizar mais nada, não tira os fones do ouvido, não conversa com ninguém, ou seja, se torna depressivo e fica o tempo todo pensando na sua amada Summer. Tudo aquilo no que ele gostava nela passa a odiar do dia para noite. E é exatamente isso no que o filme foca, todos os 500 dias pelo qual ele a mantinha em sua cabeça.
Essa é uma situação muito bem retratada na qual todos nós passamos pelo menos uma vez na vida, na qual Joseph prova que foi a escolha certa para o papel, pois demonstra um personagem que muda da água para o vinho, um jovem rapaz completamente apaixonado pela colega de trabalho. Zooey Deschanel mostra talento e beleza ao interpretar a musa de Tom e traz uma certa classe ao filme, assim como a personagem cujo no começo do filme é contada a sua pequena história, no qual se mostra uma linda mulher de olhos verdes de chamar a atenção de muitos homens por onde passa. O diretor do filme é Marc Webb(que alguns anos depois ficou encarregado da série "o espetacular Homem-Aranha"), mostra-se muito talentoso no gênero, onde faz referências diversas aos trabalhos de Woody Allen, onde coloca os personagens em certos pontos do filme em uma sala, filmados em preto em branco, fazendo depoimentos sobre seus primeiros amores e suas paixões.
Um ponto de destaque na primeira parte é que Tom se mostra alegre abordando sobre Summer, ja na segunda parte o mesmo se mostra sem reação alguma. Além de Allen, o filme tem outras referências as clássicos como a cena da música de "curtindo a vida adoidado"(cuja música dos "The Beatles - twist and shout" ganhou uma maior notoriedade depois desta sequência), que aqui é cantada a música "you make my dreams" de Daryl Halls e John Oates, cujo a letra faz mais sentido com a situação de alegria de Tom e Summer juntos. A fotografia do filme é tipica do gênero de romance, assim como a trilha sonora de fundo. Quem também participa do filme são os atores Clark Greg (o agente Coulson de "os vingadores") e Chloe Grace Moretz (a Hit Girl de "Kick-Ass quebrando tudo"), em participações pequenas, mas estão ótimos no filme.
Um fato diferenciado é que o roteirista também nos demonstra como Tom estava iludido, em uma cena onde havia uma festa no apartamento de Summer, onde a tela é divida entre a expectativa e a realidade (foto acima). Um grande filme, diferente, original, que no meio de tantos romances cliches, este se torna um exemplar digno de atenção, pelo qual nos mostra que na nossa vida pessoas entram, nos marcam e chega uma hora que devemos virar a página e seguir em frente. Recomendo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

CRÍTICA - AMANHECER VIOLENTO



Como havia dito na crítica de "os miseráveis", hollywood não tem mais criatividade e disposição em criar novas histórias, então a opção é o remake. A vitima da vez é o clássico da década de 80 "amanhecer violento". Confesso que não assisti a versão original que contava com Charlie Sheen, Patrick Swayze e Lea Thompson (a mãe de Markfly em "de volta para o futuro"). O remake ja estáva pronto há dois anos, mas devido a crise financeira que praticamente levou a MGM a falência, o mesmo ficou engavetado, sendo lançado apenas em novembro do ano passado nos Eua.


Agora, mesmo em decorrência dos atrasos, não justificam o motivo da produção ser essa enorme bomba! O filme começa em um jogo de futebol americano, onde joga Matt (Josh Peck, do seriado "Drake e Josh"), enquanto na torcida, está seu irmão Jed (Chris Hemsworth, o "Thor"), que chegou a pouco tempo do Iraque. Após a partida, enquanto Matt está sentado, parece que nós estamos vendo um filme do Michael Bay, pois tamanha criatividade com a fotografia do filme, assim como os closes nos atores ali em cena, é parecidíssima. Logo em seguida chega a sua namorada de carro (Isabel Lucas de "Transformers a vingança dos derrotados") para buscá-lo. Já a partir desta cena podemos ver o que aguardar desta produção... Logo pela manhã os dois irmãos acordam aos prantos com o barulho dos aviões e dos soldados coreanos caindo de para quedas por toda sua cidade. Ambos se juntam a mais alguns amigos (Josh Hutcherson, Connor Cruise, Adriane Padalecki) e se escondendo dos invasores em uma casa na floresta, decidem formar um grupo para combater os invasores batizado de "Wolverines".

O filme até certo ponto funciona, como um grande filme pipoca de ação, mas no seu desfecho, ele completamente se perde e estraga aquele que poderia ser um grande filme pipoca. Hemsworth (cujo o papel de Thor veio depois desse filme), nos mostra uma atuação considerável, cujo demonstra a grande frieza dos soldados vindos do Iraque, diferente de Josh Peck, que tenta fazer um papel mais dramático, mas falha, pois acaba caindo em uma atuação cliche, onde seu personagem demonstra apenas preocupação com a namorada e, quando não está com a mesma, hora e meia, caia nos prantos, isso demonstra que o mesmo não consegue sair daquele papel de "Josh". Já o outro Josh, o Hutcherson (que filmou esse antes de entrar para a lucrativa e famosa série "jogos vorazes"), rouba a cena como o alivio cômico do filme, e mostra ter muito mais talento do que Peck. Quem faz uma ponta é o ator Jeffrey Dean Morgan (de "Watchmen o filme"), como um soldado aposentado que apoia os "Wolverines", sua atuação aqui é automática, mesmo estando pouco em cena.


O diretor Dan Bradley, em sua estréia na direção, era antes um dublê e ajudande de direção em filmes como "Ultimato Bourne","Indiana Jones e o reino da caveira de cristal" e "Missão impossível: protocolo fantasma", nos demonstra que não tem talento para essa nova função, pois utiliza muito a referência de outros diretores pelo qual trabalhou como: Michael Bay, JJ. Abrahams, Paul Greengrass e muitos outros, seja na fotografia ou nas filmagens com a câmera na mão. Isso mostra que originalidade (assim como a origem da produção do filme) ele não possui. Mas não posso deixar de mencionar que os mixagem de som são satisfátórios inclusive. Um filme para se assistir sem compromisso, pois vale a atenção pelas cenas de ação, mas que decai com algumas péssimas atuações e ocorridos ao decorrer do filme. Obs: Merecida a indicação ao "Framboesa de ouro" de pior remake; Segue abaixo uma foto do elenco original e do remake.