domingo, 30 de julho de 2017

VAMOS RECORDAR? BATMAN - O HOMEM MORCEGO

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Bom pessoal, andei um tempo pensando em criar este quadro pra abordar algumas produções antigas, pelas quais vejo que possuo um total apreço pessoal e gostaria de compartilhar com vocês. Diferente das outras analises, as produções neste quadrão não haverão uma nota de 0 a 10. Pra inicia-lo, vou abranger o clássico e pioneiro longa do Homem-Morcego nas telonas, que ocorreu em 1966, com "Batman - O Homem Morcego". Por sorte tive o privilégio de conferir o longa nas telonas, graças a uma sessão especial realizada no cinema onde costumo frequentar.   

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Divergindo completamente das versões criadas por Ben Affleck ou Christian Bale, o Batman de Adam West (falecido no último 9 de junho) é nada mais do que uma sátira as histórias do herói da DC, onde ele sempre andou acompanhado do seu fiel companheiro Robin (Burt Ward). "Pela Santa Charada, Batman!", "Pela Santa Polaris, Batman!", são alguns dos bordões que este solta durante todo o longa, porém sempre entrelaçados a algo que está ocorrendo, o que causa sequencias bastante hilárias. Agora quando somos apresentados aos clássicos vilões, que tem desde Mulher Gato (Lee Meriwether), Charada (Frank Gorshin), Pinguim (Burgess Meredith) e o Coringa (Cesar Romero), vemos que até hoje não vimos uma junção tão divertida de vilões, onde todos realmente parecem convincentes (mesmo sendo uma versão satírica deles). Todos eles possuem planos mirabolescos, porém não há lógica alguma no que eles estão fazendo. Seja nas charadas do coringa, a discreção nas espionagens da Mulher Gato, os disfarces do Pinguim e a malandragem do Coringa. Tudo se torna bastante engraçado, a medida que Batman e Robin vão descobrindo o óbvio. Isso ainda sem contar de um Alfred completamente ancião, que aparece em cena como um verdadeiro fantoche de Bruce Wayne, ao contrário de um mentor. 

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Não poderia deixar de mencionar, obviamente a clássica canção tema ("tananananana..."), regada por imagens cartunescas de "Pow", "Boom" ou "Splash", na tela sempre que ocorria um golpe durante a sequencia de luta final. Obviamente que quem cresceu apenas admirando o Batman de Christopher Nolan, dificilmente vai gostar deste longa, que chega perto apenas dos dois primeiros lançados pelo Tim Burton (apesar deles serem bem mais sérios do que este). 

Se você ainda não assistiu a este clássico, sugiro que procure e o assista, pelo menos para ver como foi a primeira aparição do homem morcego nas telonas, antes mesmo de Ben Affleck e Christian Bale terem nascido. 

Imagens: Reprodução da Internet

COLOSSAL


Tá ai um longa que no inicio do ano ninguém fazia ideia de sua existência, e que foi chamando atenção com os videos sobre o mesmo que circulavam na internet. Apesar de se tratar de um "filme de monstros", é uma produção independente, que tem parceria com os Eua, Canadá, Espanha e Coreia do Sul. Aqui a protagonista é a Oscarizada, Anne Hathaway (que também é a produtora aqui), pelo qual me asseguro em dizer que é o filme mais louco e diferente que ela já realizou na carreira (sim, eu já vi todos os filmes da carreira dela). 

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Aqui ela vive a alcoólatra Gloria, que depois de perder o emprego e tomar um fora do namorado (Dan Stevens), ela volta a morar em sua cidade natal. Lá ela reencontra o amigo de infância, Oscar (Jason Sudeikis), que agora é dono de um bar e a ajuda a se restabelecer no local. Só que no meio de suas noites boemias, ela descobre que tem o poder de controlar um monstro que surgiu na cidade de Seoul, na Coreia. 

Se você for atrás desse longa buscando algo como "Circulo de Fogo", vai se chatear, pois o enredo de "Colossal" é extremamente focado no drama da personagem central. O roteiro de Nacho Vigalondo (que também assina a direção), deixa alguns arcos para serem extrapolados mediante o andamento do filme (como o porque de ela controlar o monstro), e não os apresenta tudo de uma vez e depois enchendo linguiça pra formar o tempo de um filme. Só que alguns arcos ele literalmente se extrapola em colocar no longa e que poderiam ter sido descartados, pois só deixam o enredo mais pobre (os clássicos "personagens aleatórios", que o cinema ainda insiste em investir). 


No quesito de atuação a Anne ta bem mais uma vez, mas não é o papel da carreira dela, porém dentro dos conformes ela funciona. Agora quem realmente acaba roubando a cena a partir do terceiro ato, é o Jason Sudeikis, pois seu personagem sofre uma reviravolta na trama que não seria valida se o ator escalado não fosse bom. Não adianta eu comentar sobre os outros atores, pois eles estão bem, só que não são personagens muito profundos como os citados. 

"Colossal" é um daqueles longas independentes loucos, onde acabamos assistindo por assistir em um momento de espairecimento, e acaba rendendo uma boa diversão, nada mais além.

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

sexta-feira, 28 de julho de 2017

DUNKIRK

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É praticamente um praxe, todo e qualquer diretor de cinema consagrado pelo menos temum filme de guerra no seu currículo. Já aconteceu com nomes como Stanley Kubrick, Terrence Malick, Quentin Tarantino e agora é a vez de Christopher Nolan (onde também é seu primeiro longa baseado em fatos verídicos). Digamos que é uma película bastante diferente das outras do gênero, pois Nolan procurou mostrar o fato como se fosse uma demonstração apenas do que ocorreu na praia francesa, de Dunkirk. Diálogos aqui são só os necessários, não existe uma coesão no que ta sendo apresentado, e o destque fica para as sequencias passadas com os soldados em terra, mar e céu (o filme deixa isso claro logo no seu prólogo). 

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A explicação sobre o fato não é deixada de forma bastante clara (como em qualquer outro filme do Nolan), por isso recomendo, de fato, ler sobre o ocorrido antes mesmo de embarcar na sala de cinema. Bom, mas vou explicar resumidamente o que ocorreu lá: o exército Alemão estava prestes a atacar massivamente a cidade de Dunquerque em plena Segunda Guerra, e todas as tropas Francesas e Inglesas foram obrigadas a se retirar do local. É quando é dada uma operação simultânea, em terra, água e céu, para a evacuação de todos os militares. 

O principal erro de Nolan neste longa, é o simples fato de ele se preocupar demais com o visual, efeitos especiais e sonoros (que diferente do Michael Bay, sabe muito bem quando executa-los), deixando o aprofundamento dos personagens de lado. Não existe um carácter (muito menos um protagonista concreto), que você diz que se preocupa, transformando assim "Dunkirk" em um longa sereno de guera (não há exibição de cadáveres mutilados, soldados lutando em campos de batalha. Se quer ver um filme assim, veja "Até o Último Homem"). Apesar de que todos os atores estarem dentro do contexto que lhes fora proposto, existem duas ótimas sequencias envolvendo o céu e o mar, em  que são realizadas sucessivamente e causam os melhores momentos de suspense do longa. 

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Não, desta vez não conferi o longa do Nolan no formato Imax (ao contrario de "Interestelar", que se tornou um dos meus longas favoritos), mas se você tiver a oportunidade assista, ou na melhor tela e som que for acessível. 

Resumidamente, "Dunkirk" é um bom longa metragem, mas é o mais fraco da carreira do Nolan (e o mais curto, com apenas 1h40 (pra um filme de guerra, também)), onde apenas seus fãs, cinéfilos e quem já ta ciente do enredo do longa, vai curtir. Agora quem não se encaixa em nenhum dos três quesitos, vai odiar o longa. 

Obs: segue um link da "Super Interessante", para quem se interessar em ter um melhor entendimento sobre resgate de Dunkirk: http://super.abril.com.br/blog/contaoutra/guia-historico-para-entender-o-filme-dunkirk/

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

quarta-feira, 26 de julho de 2017

TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO


Há um mês, havia postado aqui que a Disney tem sua "galinha dos ovos de ouro" na insistência em cima da franquia "Piratas do Caribe", onde o quinto filme só serviu pra encher os cofres do Tio Patinhas e mais nada. O mesmo serve para a Paramount, com este "Transformers: O Último Cavaleiro", que segue a formula dos quatro longas antecessores, pra apostar na bilheteria fácil (que até agora sequer chegou a fazer jus mundialmente). Felizmente o diretor Michael Bay conseguiu acertar em não repetir alguns erros que ele havia feito nos outros longas da franquia, como o excesso de sexualização em cima das protagonistas e o seu bendito patriotismo estadunidense (qualquer merda que rolava de bom, tinha uma porra de uma bandeira estirada na cena). Porém ele ainda insiste que é legal ficar explodindo tudo, e ficar girando a câmera sem motivo em diversas sequencias desnecessárias, e isso acabou prejudicando e muito o novo Transformers.

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Mas sem motivo mesmo é procurar alguma história realmente relevante nos filmes desta franquia, onde aqui começa já no tempo da Tavola Redonda, onde vemos que até Merlin (Stanley Tucci, que no quarto filme havia feito outro personagem) tinha um Transformers. Dentre explosões e lutas de robôs (com direito a um dragão robótico de três cabeças), voltamos aos dias atuais, onde o herói do filme anterior, Cade Yeger (Mark Walhberg) agora vive escondido, pois o governo e a CIA querem a todo custo impedir a circulação dos Transformers. É quando os inteligentes resolvem colocar os Decepticons a caça dos mesmos, ai a merda que isso vai dar todos nós já sabemos (se você não assistiu a nenhum dos outros, diferença alguma irá fazer). 

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A começo de conversa, Bay comete a mesma burrada que Roland Emmerich fez em "Independence Day: O Ressurgimento", que foi entupir de personagens secundários e várias histórias paralelas que nada acrescentam a trama. No inicio somos apresentados a um grupo de crianças (que parecem mais o "Stranger Things" do Paraguai), que são salvos pela pré-adolescente Isabela (a novata Isabella Moner), que simplesmente some do longa e depois de certo tempo reaparece do nada, não havendo nenhuma coesão da existência dela a narrativa (assim como outros personagens que surgem). Fora que o roteiro ainda trouxe de volta os personagens do John Turturro (Agente Simmons) e Josh Duhamell (Coronel William Lennox), onde ambos não fazem quase diferença alguma pro que ta rolando. Os dois únicos acréscimos na franquia, (que ao meu ver foram os pontos positivos) foram do veterano Anthony Hopkins e de Laura Haddock (onde vemos que Michael Bay sofre do problema de qualquer cara, onde ainda é apaixonado pela ex namorada, e que quando pula pra outra, arruma uma com a mesma cara da dita cuja, pois essa atriz é A CARA DA MEGAN FOX!), onde o primeiro trás certo vigor a série, e a segunda se mostra mais útil do que a própria Megan Fox nos dois primeiros, e vê-la junto de Walhberg é muito mais interessante e combina mais com a saga, do que o Shia LeBeouf com aquela. 

Agora partido especificamente pra direção do Michael Bay, não vou entrar muito no mérito da questão, pois ele consegue cometer os mesmos erros de sempre (como o fato de a câmera não parar quieta até em momentos calmos e a trilha sonora sem sentido com a cena (onde ele chega brevemente a satirizar isso)). As constantes explosões e lutas dos Transformers (que pelo menos nesse da pra saber quem é quem, na hora da pancadaria), se tornam algo tão contante no longa que as duas horas e meia do filme ficam extremamente cansativas (nessas horas que a equipe da Globo, poderia mostrar pro Bay, uma edição deles pro terceiro filme, onde eles simplificaram as quase 3hrs em 1h20, e mesmo assim houve coesão com absolutamente tudo do filme original). Aquém disso tudo, ele conseguiu fazer excelentes sequencias usando a tecnologia Imax 3D, que ele tinha em mãos (fazendo ser o filme que melhor explora o recurso em anos), pois há notória profundidade e interação das sequencias com o espectador (se você ainda pensa em ver o longa, recomendo que pegue nos cinemas neste formato e na melhor tela possível).

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"Transformers: O Último Cavaleiro" não é o último filme desta série, mas sim o quinto de 20 longas (sim, segundo o próprio Bay ele ainda quer fazer mais 15!), onde ao contrário da franquia "Velozes e Furiosos", os longas não melhoram, nem pioram, mas ficam na mesma, e se tornam cada vez mais cansativos de se acompanhar. 

Nota: 4,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

domingo, 23 de julho de 2017

EM RITMO DE FUGA

Em Ritmo de Fuga : Poster

Edgar Wright já demonstrou que é um ótimo diretor e roteirista, pois consegue pegar tramas padrões e transforma-las em divertidos longas. Foi o que aconteceu com a Trilogia Cornetto ("Todo Mundo Quase Morto", "Chumbo Grosso" e "Heróis de Ressaca") e na adaptação da Hq "Scott Pilgrim Contra o Mundo". O mesmo ocorre com este "Em Ritmo de Fuga", onde vemos mais uma vez que este aplicou em uma trama extremamente banal, estilos próprios com base nos já criados por Martin Scorsese e Quentin Tarantino. 

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O enredo é bem simples, e trata-se do jovem Baby (Ansel Elgort, de "A Culpa é das Estrelas"), que trabalha como motorista de fuga para criminosos, que são liderados pelo respeitável Doc (Kevin Spacey, da série "House Of Cards"), com quem ele tem uma dívida. Só que quando ele pensa em largar o serviço, é convocado para um último trabalho, que obviamente da errado.

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Ttodas as fórmulas aqui poderiam seguir um mesmo padrão de outros longas, se Wright fosse preguiçoso. Só que ele não é, e vemos isso já nos primeiros minutos, onde ele realiza uma sequencia musical com o minimo de takes dentre as cenas. As músicas apresentadas durante todo o filme, funcionam como um auxilio na narrativa, onde o ritmo acaba consequentemente entrando em enorme sintonia com tudo que ta sendo mostrado (seja com um andar, ou uma virada do carro). Ciente de que estamos em pleno século 21 (onde a maioria dos espectadores puxam o celular constantemente, pra ficar olhando durante a projeção nos cinemas), Wright fez uma enorme arco que acaba prendendo o espectador durante quase 50 minutos, até o desfecho, com sequencias de ação e perseguição que foram muito bem realizadas (só que diferente da série "Velozes e Furiosos", os conteúdos são mais interessantes), e claramente vemos que ele se preocupa com a posição da câmera, não fica a deixando tremula. Fora que em alguns momentos, o longa apresenta easter-eggs de diversos clássicos como "Os Bons Companheiros" e "Pulp Fiction".

No quesito de atuações, a escalação de Ansel foi bastante plausível (onde ele lembra e muito Ryan Gosling em Drive), pois é um antagonista que fala pouco, mas que aos poucos vamos sabendo sua história e acaba cativando o público. Indo para os coadjuvantes, os mesmos não tiveram muito do que serem explorados (incluindo a namorada daquele, vivida por Lily James, na foto acima), apesar de estarem bem nos papeis, só que os destaques mesmo vão para Jamie Foxx ("Quero Matar Meu Chefe") e John Hamm (da série "Mad Man"), que fazem os bandidos, pelo qual Baby dirige. O primeiro tem algumas cenas boas no segundo e terceiro ato, já o segundo começa apagado e depois praticamente guia o ato final todo.

"Em Ritmo de Fuga" já entrou pra lista dos melhores filmes do ano, e com certeza um forte candidato ao Globo de Ouro de Melhor comédia, em 2018. Se você curte filmes de ação, carros e sequencias frenéticas, este aqui é seu filme. RECOMENDO!

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

terça-feira, 18 de julho de 2017

CARROS 3

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"Carros" surgiu quebrando o tabu e foi o primeiro longa da Pixar em anos a não ganhar nenhum Oscar. Já o segundo é até hoje (sem víeis de duvidas), o pior filme do estúdio, onde mesmo colocando o coadjuvante daquele, como o protagonista da vez, não ajudou em nada no resultado final. Eis que quando anunciaram o terceiro há alguns anos, não restou duvida de que a trilogia inteira surgiu apenas com um propósito: a venda de brinquedos. Claro que o grande acidente do carro do Relâmpago McQueen foi o chamariz e grande marketing deste terceiro longa (onde na CCXP cansei de olhar pra cena do mesmo se acidentando no estande da Disney, que ficava de frente a um banheiro).

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A animação tem o ponto inicial neste acidente, e vemos McQueen tentando se recuperar depois do acidente, e treina massivamente para tentar vencer seu novo rival nas pistas, que possui uma tecnologia completamente superior e tem ganhado todas as corridas e cada vez mais o deixa próximo da aposentadoria. Fãs de "Dias de Trovão" vão claramente notar as referencias ao longa. 

Mas o principal problema nesta estrutura, é o simples fato de que ela começa de uma forma bastante interessante, pois queremos ver o que vai rolar com o McQueen. Só que uns 15 minutos depois de aparecer a nova personagem, chamada Cruz Ramirez, a trama literalmente acaba ficando desinteressante. A única coisa que chama realmente atenção é a bela homenagem do roteiro ao Paul Newman, que no primeiro filme dublou o carro Doc Ruston (que foi inclusive seu último trabalho, e agora utilizaram algumas gravações de histórias em que o ator contava, sobre os tempos em que era piloto de corridas), que dentre um arco ou outro serviu como influencia ao protagonista para reerguer sua força de vontade. Agora quando estamos nos 20 minutos finais, o longa volta com força total e chega até a emocionar brevemente os mais sensíveis com seu arco que foi de certa forma hilario e inesperado. 

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"Carros 3" infelizmente conseguiu ser um dos poucos fracos longas da Pixar, onde apesar de ter dublagens dos jornalistas esportivos Fernanda Gentil, Silvio Luiz, Everaldo Marquês e Rômulo Mendonça (que ficou divertido ouvi-los na animação), acaba ficando bem no meio termo e apenas agradara a criançada que curtiu e muito os dois primeiros. Agora é ver se em "Os Incríveis 2" e "Toy Story 4" o erro não será repetido.

Obs: Aos atrasadinhos de plantão, cheguem cedo, pois o curta exibido antes do filme, chamado "LOU", é mais emocionante que o próprio "Carros 3" num todo, e provavelmente vai ser a única chance da Disney no Oscar 2018.

Nota: 6,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

segunda-feira, 17 de julho de 2017

TEM NA NETFLIX: O MÍNIMO PARA VIVER

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A dica da semana vai pro longa "O Minimo Para Viver", que foi comprado pela Netflix, no Festival de Sundence deste ano, e que pelo visto vai acabar passando em branco pelos usuários do aplicativo. A trama vem pegando embalo na série de produções da mesma, que abordam os problemas da sociedade (onde já constam seriados como "13 Reason Why?" e longas como "Okja"), e aqui temos um retrato que aborda a anorexia de forma extremamente realista e consegue jogar pro espectador a exata aflição de que todas as jovens passam, principalmente na adolescência e no sexo feminino. 

Aqui acompanhamos a vida da jovem Ellen (Lily Collins), que acaba sendo internada em uma clinica para tratar seu problema de anorexia, depois de ter diversas crises. Ao chegar no local, o proprietário (Keanu Reeves, em um papel pequeno), tenta guiar todos os pacientes (onde cada um possui um perfil diferente, perante a doença) de uma forma bastante humana e os faz refletir de que basta ter força de vontade, para conseguir superar seus problemas.

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Me lembro de ha alguns anos eu ter visto bastantes atuações sem sal de Collins (como em "Espelho, Espelho, Meu"), e inclusive já falei aqui no blog. Só que pra fazer a protagonista neste, ela literalmente emagreceu e chegou a uma aparência extremamente debilitada, pra transpor o realismo do que é sofrer anorexia (que no caso, a personagem englobou com uma depressão notável). A direção de Marti Noxon (que é produtora de diversas séries, como "Buffy - A Caça Vampiros, e que aqui também assina o roteiro) procura focar exatamente no tópico de transpor pro espectador o que é estar afetado por este problema e as diversas dores e pesadelos que eles vivem (logo de inicio, uma tela preta menciona que o material que será mostrado, é um tanto que forte). Algo bem parecido com o que James Mangold fez em "Garota Interrompida", onde pra não ficar tão pesado quanto este, ela acrescentou um breve arco de romance na película (que ao meu ver, poderia ser descartado e substituído por outro foco). 

"O Minimo Para Viver" não é um longa de Oscar, muito menos de Globo de Ouro, mas sim um daqueles dramas que mesmo com alguns momentos banais ocorrendo brevemente, consegue nos prender a atenção durante seus quase 100 minutos e nos faz refletir bastante sobre o conceito de anorexia e se esta na hora de a sociedade voltar a analisar esta questão, ao invés de corricar coisas mais supérfluas. 

Nota: 8,5/10,0 
Imagens: Reprodução da Internet

terça-feira, 11 de julho de 2017

TEM NA NETFLIX: OKJA

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Depois de gerar um enorme polêmica no Festival de Cinema de Cannes, onde pela primeira vez em seus 70 anos, apresentou dois longas do serviço streaming Netflix concorrendo ao Palma de Ouro. O ato foi criticado por uns, apoiados por outros, mas tretas a parte, o bafafa só ajudou e muito na divulgação dos respectivos longas da companhia, "The Meyerowitz Stories" (que provavelmente seja lançado até o final do ano, e vem sido vendido como a melhor atuação na carreira de Adam Sandler) e  este "Okja". Já deixarei claro que esta é uma produção padrão e nada inovadora, do diretor Joon-ho Bong (que acertou com o ótimo "O Expresso do Amanhã"), onde pra quem cresceu vendo longas como "Free Willy" e  "A Fuga das Galinhas" (desculpem a comparação, mas é verdade), vai notar e muito as referencias a estes dois longas (e a na relação da garota Seo-Hyun Ahn e seu porco gigante, batizado carinhosamente de Okja.

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A trama é bem simples, e tem como ponto de partida a inescrupulosa empresária Lucy Mirando (Tilda Swinton, de "Dr. Estranho") revelando a criação de uma nova espécie de animal pela qual poderá acabar com a fome no mundo, onde todas as partes do corpo da mesma se revelam como comestíveis. Mas um desses porcos, vive com a jovem Mija (Ahn), que por falta de condições financeiras, seu Pai acaba vendendo a mesma para a companhia Mirando. Com nada a perder, a mesma embarca em uma jornada rumo a mesma para tentar a todo custo resgatar seu melhor amigo.

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A trama parece bem batida a uma breve leitura desta sinopse, porém a dosagem critica que ele estabelece a partir do ato em que Mija chega ao prédio da Mirando, o longa começa a tomar outros rumos e fica mais interessante a medida em que ele vai avançando. Por mais que seja uma obra de ficção, vemos a preocupação de Bong no desenvolvimento de seus coadjuvantes, onde temos um grupo de ativistas (que em momento algum parecem são genéricos, mas sim humanos com relação a suas atitudes distintas) que ajudam a protagonista a resgatar Okja, enquanto os alegóricos ficam a cargo dos vilões vividos por Switon e Jake Gyllenhaal ("Vida"), onde além do visível esforço corporal que ambos passaram, conseguem transpor na medida certa o que o longa pede. 

Fora que o enredo central procura focar e bastante na questão sobre o tratamento dos animais nos abatedouros, onde Bong fez brevemente um momento provocativo que nos faz se sentir na pele daqueles porcos gigantes (os mais sensíveis irão chorar, sem duvidas).

"Okja" é mais outra grande surpresa que o serviço streaming nos apresentou este ano, e espero que ainda nos traga com "The Meyerowitz Stories" outro longa digno de sua qualidade em produções dramáticas. RECOMENDO!!

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

segunda-feira, 10 de julho de 2017

ANTES QUE EU VÁ

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Pegando carona no sucesso da série "13 Reasons to Why" e na crescente onda de adaptações de obras literárias para adolescentes, chegou a vez de "Antes Que Eu Vá", que por sua vez é baseado no livro de Lauren Oliver. A história é claramente uma mistura da série mencionada, com "Feitiço do Tempo", "Se Eu Ficar", e mais uma porrada de romances bregas com adolescentes que o cinema vem lançando ultimamente.

O enredo é focado na jovem Samantha (Zoey Deutch), que está terminando o colegial, vive andando com as amigas patricinhas, e possui várias inseguranças com relação ao seu futuro. Porém logo após um acidente de carro, na saída de uma festa, ela descobre que ficou presa exatamente no dia do ocorrido, e passa a ficar repetindo o mesmo sem sequer conseguir sair do mesmo.

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Um dos principais erros deste longa, é o simples fato de que a narrativa criada pelo diretor Ry Russo-Young, é que em momento algum nos interessamos pelos personagens apresentados, pois eles são exercidos de formas tão genéricas e banais que tanto faz se "fulana melhorou ou piorou". Em 15 minutos de longas são jogadas questões extremamente padrões de longas adolescentes: bullyng, festas, relacionamentos sem compromissos e por ai vai. Só que tudo isso fica mais prejudicado devido a escalação de Deuth como protagonista, pois é o quarto filme que vejo com ela, onde ela só é a garota com o rosto lindo e nada mais além. Francamente é difícil embarcar numa história dessas, com uma personagem tão fraca e desinteressante quanto a citada. 

"Antes Que Eu Vá" é mais um mero exemplo de que por mais que livros voltados para adolescentes vendam aos montes, adapta-los para as telonas sempre, não é uma das melhores alternativas para ajudar a aumentar a venda dos mesmos. 

Nota: 3,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

O ZOOLÓGICO DE VARSÓVIA

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Já não é de hoje que depois do sucesso da produção de "A Lista de Shindler", milhões de longas com temáticas sobre histórias envoltas a segunda guerra mundial, fossem lançados constantemente. Só que diferente do citado, existem obras e obras, onde em muitas das vezes elas acabam 99% dos casos no fazendo chorar (como é o caso de "A Vida é Bela"). Sem sombra de duvidas, posso dizer que o longa "O Zoológico de Varsóvia" é mais um exemplar que entra claramente dentro destes 99%, mas que infelizmente vai passar por despercebido por grande parte do público (pelo simples motivo de sequer ter sido lançado nos cinemas). 

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Inspirado no livro de  Diane Ackerman, a história tem inicio em meados de 1940, onde um casal de proprietários de um Zoológico da cidade de Varsóvia (Jessica Chastain e Johan Heldenbergh) tem grande parte de seus animais confiscados pelos Nazistas durante a segunda guerra, mas por milagre, eles conseguem esconder no seu estabelecimento alguns Judeus, que viviam pelas redondezas e que fugiam do exercito de Hitler.

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Ao principio, a diretora Niki Caro ("Terra Fria") fez o que qualquer diretor de uma produção do gênero faria de inicio: nos apresenta os personagens, nos faz se familiarizar com o comportamento deles mediante aos animais, pra depois partir pro próximo ato que entra a parte dos conflitos da guerra. Quem tem sensibilidade ao extremo, claramente que em algum ponto neste momento vira a cair em lagrimas, mas nada muito escandalizador. Sim, se não fosse o carisma do casal central, boa parte deste longa não conseguiria se sustentar só pelo roteiro e pela milionésima vez a presença de Daniel Bruhn ("Bastardos Inglórios") como um general Nazista (até quando vamos ver ele preso neste papel, que já ta ficando bastante genérico e cansativo de -lo envolvido?) 

"O Zoológico de Varsóvia" é mais outro mero exemplar de que existem muito mais histórias de sobrevivência de Judeus, do que nós imaginamos, mas que poderia ter sido melhor trabalhada se o enredo caísse sobre outras mãos ao invés da diretora Niki Caro. 

Nota:7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

quinta-feira, 6 de julho de 2017

TEM NA NETFLIX: O ESPAÇO ENTRE NÓS

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A dica da vez vai pro longa que mistura ficção e romance, "O Espaço Entre Nós", onde mais uma vez temos uma legitima prova de que quando um marketing não sabe vender o longa, ele realmente parece ser uma bosta logo ao observamos o banner dele. No caso, por conta de falta de tempo, deixei esse filme para conferir em casa mesmo, ao invés de ver nas telonas. Ao assisti-lo no próprio catalogo da Netflix, vejo que somente agora muitas pessoas se tocaram de que este longa realmente é uma história diferente, que mesmo com alguns arcos banais, não deixa de ser uma divertida "Sessão da Tarde".

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A história tem inicio com um grupo de cientistas que está iniciando uma viagem até Marte, para poderem realizar diversos estudos pelo local. Porém no meio da mesma, uma deles revela estar gravida e como não havia tempo de retroceder a missão, ela acaba tendo a criança em solo Marciano. Porém, ela acaba falecendo minutos depois de dar a luz, o que faz a agencia responsável pela viagem a deixar o bebê morando lá. Anos se passam e o jovem Gardner (Asa Burterfield, de "Ender's Game"), vivendo na estação espacial de Marte, ainda sonha em conhecer o seu Pai, sua amiga que se comunica por mensagens, Tulsa (Britt Robertson) e como é a vida na Terra. Até que um dia ele pega e se infiltra em uma nave rumo a este, o que faz a agencia espacial lhe deixar isolado na mesma, ao descobrir que ele veio para o nosso planeta. Mas obviamente ele acaba fugindo para ir atrás de Tulsa e de seu Pai.

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Esse é o tipico longa metragem que funciona como um verdadeiro "Morro do Pão de Açucar", pois durante os 50 minutos iniciais, ele decola com uma narrativa bastante original e interessante, onde cada vez mais nos interessamos pelo desenvolvimento do protagonista Gardner e se ele vai conseguir viver na terra. Mas quando ele ta prestes a encontrar com Tulsa, a narrativa decai um pouco pra coisas banais vão acontecendo em típicos longas do gênero (sequencias com o choque de culturas, sobre o que é ta apaixonado pela primeira vez, e etc). Mas ai nos 20 minutos finais a película volta a subir novamente e volta a ficar mais interessante. A química dentre o casal protagonista é boa, mesmo Robertson ainda estando presa no papel de adolescente rebelde (ainda não consigo a ver como uma boa atriz, diferente de Asa que já provou isso há uns anos). Mas a verdadeira protagonista feminina é a personagem da Carla Gugino, que vive a mentora do protagonista e tem momentos mais interessantes do que a citada anteriormente. Aqui não temos um vilão, mas sim um personagem do Gary Oldman que quer apenas proteger aquele dos contratempos do nosso mundo.

"O Espaço Entre Nós" é sem duvidas uma das maiores surpresas que você verá no catalogo do Netflix nestas últimas semanas, aos quais serão bastante utilizados nestes dias com temperaturas mais amenas e que nos restringem a camas e cobertores. 

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet   

HOMEM-ARANHA DE VOLTA AO LAR

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Ta ai um longa que foi aguardado durante muitos anos, desde quando foi lançado o primeiro "Vingadores", em 2012, e coincidentemente o mesmo ano, em que o segundo reboot da história do jovem Peter Parker, estreava nas telonas. Anos se passaram com diversas especulações, até que depois da polêmica envolvendo o ataque hacker da Sony, em 2014, foram soltas as primeiras informações de que finalmente o estúdio estava entrando em um consenso com a Marvel, para colocar o Homem-Aranha dentro de seu universo. A estreia do mesmo foi de forma breve, ano passado, em "Capitão América - Guerra Civil", onde a versão do ator Tom Holland ("O Impossível") acabou roubando a cena quando aparecia. 14 meses depois do lançamento deste, finalmente chega as telas o primeiro filme desta parceria, rotulado de "Homem-Aranha De Volta Ao Lar". 

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Apesar do marketing ter sugerido como já era todo o longa, já vou lhes alertando que de fato, muita coisa foi diferente e até mesmo alterada com relação ao material apresentado (o que foi um ótimo sinal). Como demonstrado nos mesmos, a trama tem inicio quando Peter vai até a Alemanha participar da batalha dentre os Vingadores, no aeroporto. Só que depois do incidente, ele ainda acredita que um dia Tony Stark (Robert Downey Jr,) irá convoca-lo para o time dos "Vingadores". Enquanto isso ele acidentalmente se depara com os planos do ex-funcionário das industrias Stark, Adrian (Michael Keaton), que era responsável pela limpeza dos destroços das batalhas dos heróis, e que agora rouba as mesmas para criar várias armas ultra avançadas. 


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Logo de inicio confesso que senti um tanto de conforto com a narrativa proposta pelo diretor Jon Watts, onde ele procura ao máximo trabalhar a humanidade de seus personagens. Logo, qualquer um conseguirá aos poucos enxergar o Peter Parker dentro de si, pois possui uma personalidade que realmente são de um adolescente com diversos problemas com relação a ansiedade, não saber lidar sua a paixão por Liz (Laura Harrier), os bullyngs constantes do valentão (mas burro) Flash Thompson (Tony Revolori, na mais divertida versão do personagem), o assédio de ter uma Tia May (Marisa Tomei) gostosa, e principalmente o segredo de ser o Homem-Aranha, onde a única pessoa que sabe além de Stark e Happy Hogan (Jon Favreau), é seu melhor amigo (Jacob Batalon). A química dentre este e Holland chega ser um dos pontos altos do longa, pois vemos o quanto eles transpõem uma amizade natural, que de vez em quando acaba ganhando uma pequena participação da personagem da cantora Zendaya (que possivelmente terá uma maior participação no próximo longa), que ta lá mais pra zoar as situações do primeiro em algumas sequencias. Quando pulamos pra parte amorosa, Harrier possui uma boa química, porém não tem "aquele" momento que faça a mesma demonstrar se realmente é melhor que os outros dois interesses de Peter (Mary Jane e Gwen Stacy). Bom, Michael Keaton (que há mais de 30 anos, já vestiu o manto do Batman, na versão de Tim Burton) realmente representou um dos vilões mais interessantes de todos os filmes da Marvel até o momento (contando com o Loki), pois além de ter um enorme Ploat-Twist envolto dele, seu personagem é moldado desde a primeira cena e notamos os motivos reais que lhe levaram a se tornar o vilão Abutre. Quanto a Downey Jr., ele ta sendo o Tony Stark por menos tempo do que todos imaginam (se somar o total dará em torno de 15 minutos, no máximo), ao contrário de Favreau que tem sua mais significativa e maior aparição no Universo Marvel. 

Assim como em ambos "Guardiões da Galáxia", a trilha sonora é outro fator forte no longa, que tem como principal música Blitzkrieg Bop dos Ramones, e uma nova versão para o clássico tema durante o "logo de referencias da Marvel Studios". Pulando para outro fator importante, mais uma vez o 3D não acaba fazendo muita diferença pros que não curtem profundidade, e alguns breves efeitos, que não justificam o preço do ingresso caro (mesmo tendo ótimas sequencias de ação, o longa sequer as aproveita com o recurso).

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"Homem-Aranha De Volta Ao Lar" é sem duvidas um dos longas mais divertidos do ano, onde a mescla das fórmulas Marvel e John Hudges (responsável por "Curtindo a Vida Adoidado" e "Clube dos Cinco" (cuja referencia é clara)), não só serviu pra finalmente nos apresentar um novo Homem-Aranha de forma digna (sem a picada da aranha e a morte do Tio Ben, pela milionésima vez), mas nos comoveu e segurou até o desfecho das duas cenas pós créditos (onde a segunda possui a maior referencia da história do cinema). RECOMENDO!

Nota: 8,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

domingo, 2 de julho de 2017

MEU MALVADO FAVORITO 3

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Pouco antes da exibição do filme, fui questionado por alguns amigos se haveria a analise de "Meu Malvado Favorito 3", pois se tratava de uma animação voltada ao público infantil (diferente de "Festa da Salsicha"). Deixei claro que provavelmente haveria, porém analisar uma película deste porte vejo um tanto como "difícil", porque se trata de uma obra com momentos bastantes supérfluos, aos quais a maioria são realizados para agradar as crianças. Só que como 99% dos casos elas vão acompanhadas de adultos, a animação não pode ser algo a lá "Peppa Pig", pois se não os mesmos vão dar um tiro na cara antes da sessão acabar. Por sorte, 80% dos produtores do gênero pensam nisso e as vezes os resultados acabam saindo satisfatórios. É o caso da franquia "Meu Malvado Favorito", onde neste quarto filme (contando o spin-off, "Minions"), vemos que nem o Shrek conseguiu agradar em todas suas aparições nas telonas, quanto Gru e seus Minions. Sim pessoal, essa animação ta divertidíssima! 

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Ela tem inicio com a história do astro pop Balthazar Bratt (Evandro Mesquita (português)/ Trey Parker (sim, um dos criadores e dubladores da série "South Park", em inglês), que fazia bastante sucesso há anos atrás. Mas como ocorre com a maioria desses, ele acaba entrando numa verdadeira decadência. Sem outra opção ele decide virar um vilão, e roubar um valioso diamante. Para tentar impedi-lo, Gru (Leandro Hassum (português)/Steve Carrell (inglês)) junto com sua nova parceira e namorada Lucy (Maria Vasconcelos (português)/Kristen Wiig (Inglês)) acabam assumindo o cargo, mas acabam falhando e sendo demitidos da agência contra vilões. Desempregado e cuidando de suas três filhas pequenas, um dia ele ocasionalmente acaba descobrindo a existência de seu irmão gémeo, Dru (exatamente com os mesmos dubladores de Gru, em ambas versões). 

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Assim como nos outros longas da trilogia, a película acaba sendo "dividida" em dois momentos, que englobam o arco central envolvendo Gru e suas filhas Margo, Edith e Agnes, e as desventuras dos ompa-loompas Minions. Os primeiros rendem bons momentos, principalmente vindos de Margo e Lucy, onde surgem os primeiros conflitos dentre mãe e filha, que são mostrados em alguns arcos bastante hilários. O mesmo pode se dizer quando cortamos pros momentos envolvendo os Minions, que nos brindam com diversas referencias ao universo Pop como o programa "American Idol". Agora quem acaba roubando bastante a cena e tendo um destaque imenso, foi o vilão Balthazar, ajudado bastante pelo excelente repertório musical (com músicas de astros como Michael Jackson e Madonna), pelo qual acabou ficando relativamente bom com o que era mostrado em cena. Porém como se tratava de um personagem do Trey Parker, algumas piadas de duplos sentidos acabaram não caindo muito bem, quando bem interpretadas em uma animação voltada ao público infantil. 

Só que como nem tudo é as mil maravilhas, mais uma vez temos um caso onde a tecnologia 3D é realmente dispensável e ta aqui mais como caça-niqueis, pra quem ta achando que vai vir Minions voando em nossa direção (no máximo uma sequencia ou outra envolvendo profundidade, nada mais aquém).

"Meu Malvado Favorito 3" é uma prova que não precisa ser do universo Disney/Pixar, pra se realizar uma franquia de sucesso e de qualidade na área da animação. Que venham mais aventuras de Gru e sua trupe! RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet